sábado, 27 de fevereiro de 2010

Erramos ou acertamos? Como interpretar?

Com certeza se erramos é na tentativa do acerto. Erramos achando que estamos fazendo o melhor “sempre”! Mas pergunto: até onde vai a compreensão das pessoas com nossos atos? Qual o limite entre a compreensão e a incompreensão pelo gesto de ajuda mal sucedida ou mal interpretada? A diferença na interpretação com certeza existe, e ela esta calcada no amor, no sangue, no histórico e na maturidade.
Confesso que viver uma situação de incompreensão e desrespeito por parte de quem se ama, é uma das coisas mais doídas de suportar. Talvez a ausência definitiva seja pior ou mais dolorida, mas ambas corroem por dentro e trazem um vazio enorme, cheio de perguntas sem respostas. Anos e anos na tentativa de uma orientação responsável, com muito amor e dedicação, de repente não valem nada frente ao ímpeto da juventude e dos devaneios próprios da imaturidade.
Meu desejo é de que o tempo mostre as verdadeiras intenções, os desejos e sonhos que sempre tive e tenho até hoje. Com certeza vou esperar o tempo que for necessário, firme nos meus propósitos de razão, independente da revolta e dos insultos. Pois acredito que o sangue da família esta acima de tudo e de todos, e o amor que rege isso é muito mais forte que as intempéries da idade.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

VIVER OU JUNTAR DINHEIRO?

"Meu nome é Sergio e tenho 61 anos e pertenço a uma geração azarada.
Quando eu era jovem as pessoas me diziam para escutar os mais velhos que eram os mais sábios, agora, me dizem que tenho que escutar os jovens, porque eles são mais inteligentes.
Na semana passada, eu li na revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico, e eu aprendi muita coisa.
Aprendi, por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de ter tomado um cafezinho por dia nos últimos 40 anos, eu teria economizado R$30mil. Se eu tivesse deixado de ter comido uma pizza por mes, eu teria economizado R$12mil, e assim por diante.
Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas e descobri, para a minha surpresa, que hoje eu poderia estar milionário; bastava eu não ter tomado as caipirinhas que eu tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que eu comprei e principalmente não ter desperdiçado o meu dinheiro em itens supérfulos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje eu poderia ter quase R$500mil na conta bancária, é claro que eu não tenho esse dinheiro, mas se tivesse, sabe o que esse dinheiro me permitiria fazer??? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfulos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos a vontade.
Por isso, acho que me sinto feliz em ser pobre: gastei meu dinheiro com prazer e por prazer.
E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que eu fiz, caso contrário eles chegarao aos 61 anos com um monte de dinheiro, mas sem ter vivido a vida..."

Texto enviado a Max Gehringer - do jornal da CBN Brasil

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Resignação ou Aprendizado...

Já passei por isso mais de uma vez, nas primeiras aprendi, na outras só me estressei e adoeci. Quantas noites sem dormir passei, em várias, calmantes tive que tomar para conseguir. O coração aperta, o peito dói, algumas vezes a raiva me domina, mesmo que por pouco tempo ela vem e até me espanto com meus pensamentos. A minha força, adquirida com a experiência dos reveses anteriores, me dão a força que necessito para vencer a raiva e colocar a razão no timão. É difícil, muito difícil, pois de um lado está o sentimento maior, que vem do sangue, que supera quase tudo, do outro a razão, mostrando a realidade da crueldade das palavras e atos de quem jamais poderia se esperar tal atitude. É doença? São substâncias químicas agindo contra a razão? Parece que sim, ao menos os entendidos diagnosticam assim. Que fazer então? Desistir ou seguir em frente lutando contra essa “maleza” que promete não ter fim? Não sei ao certo o que fazer, só sei que passado o baque inicial, quando a raiva me domina totalmente, e a razão assume minha direção, sei que meus sentimentos para com ele não ficam abalados, nem menores do que antes. A ele devo minha vida, e somada a um passado de muita união, tenho a obrigação de entender esses momentos, mesmo que difíceis sejam de aceitar. E procurar da melhor forma uma convivência com muita paciência e o mais harmônica possível. E que Deus nunca me desampare...