sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Faltam só 2 dias...

Faltam 2 dias para nos orgulharmos que fizemos parte da mudança ou teremos de dormir mais 4 anos com peso na consciência (para os poucos que tem), e assistir o aumento da corrupção e retrocesso econômico do nosso país.
Nunca imaginei que teríamos que sair a luta em busca de votos para tentar vencer uma eleição contra um bando de bandidos. Isso ficará na história desse país, ao ponto que chega a alienação e falta de comprometimento. Não to aqui me referindo ao povão, este é burro e desinformado, me refiro aos “outros”, os que sabem ler e podem tomar informações sobre a realidade do país. Estes deveriam ter o dever de abrir os olhos, informarem-se, e possuírem um mínimo de dignidade e respeito com todo o sofrimento do povo e terem vergonha na cara por estarem compactuando com toda essa baixaria.
Confesso que sinto um misto de fracasso e vergonha de ser brasileiro. Fracasso por não poder fazer mais do que faço na busca de mostrar as pessoas o que esta prestes a acontecer caso essa corja vença, e vergonha por conhecer tantas pessoas que deveriam ter o dever de enxergar toda essa máfia oficializada que tomou conta do Brasil, e alienadamente ou compromissada com essa vergonha, defendem esses bandidos.
A angustia maior é ter acompanhado nestes últimos 8 anos o retrocesso democrático, presenciando “eles” colocarem seus tentáculos cancerígenos de corrupção em todos os segmentos da nosso sociedade, e se tiverem mais 4 anos, conseguirão solidificar mais esse poder, que dificilmente nossa ou a próxima geração conseguirá visualizar uma democracia plena.
Ainda tenho esperança, até o último momento vou à busca de votos para a Democracia. Mas, caso continue essa quadrilha no poder, com certeza, quando as coisas piorarem ainda, quando a imprensa estiver controlada, quando somente sindicalista ou militante do partido deles tiverem acesso a empregos, quando a produção de alimentos diminuírem, quando os direitos do povo forem cerceados, quando tiverem que bater palmas sempre e “nunca” expressar opinião pessoal, eu poderia dormir tranqüilo e olhar nos olhos deles, e dizer não compactuei com nada disso, muito pelo contrario, lutei contra, fiz o que pude.
Só tenho pena dos meus netos e bisnetos, que viverão nestes tempos, rezarão na escola pela cartilha deles, e somente poderão sonhar com liberdade e democracia em suas casas a portas fechadas, casos contrários passarão por um estágio de readaptação ideológica sem fim.
Vou ser livre sempre, não me vendo e tenho vergonha na cara. Até a Próxima...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

De minha autoria...

Acabei de formar uma opinião: só morrem chefes de Estado que trabalham, Portanto nós tamo fud...
Não adianta torcerem...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cusco Velho...

Ele latia um latido rouco e intermitente, avisando a chegada de algum intruso, sua velhice tinha-lhe carcomido parte do tino da razão. Quantos anos já tinham se passado, cada moita na sua volta lhe era conhecida, os atalhos das estradas eram seus caminhos percorridos, as diferentes frestas dos galpões e das taperas lhe serviam de refúgio nos rigores do inverno, o açude no fundo do piquete seu recurso na serventia do alivio da lombeira e calor nos verões infernais. Tudo lhe era familiar, tinha nascido ali e adotara o lugar para sempre como morada. Se pudesse voltar no tempo, com certeza faria tudo novamente. Não sentia inveja dos dois cachorros que moravam na casa grande, que tinham seus pratos de comida e dormiam na frente da lareira nos dias frios e na varanda fresquinha nas noites quentes.
Ele era mais feliz, tinha o mundo como querência, as estrelas como teto, o vento da noite da lhe refrescar. Tinha na lida do dia, na busca da rês desgarrada o sentimento do dever cumprido. Tinha no afago da peonada ao retornar a mangueira o agradecimento pela ajuda prestada. E isso não tinha preço, o rabo a balançar na retribuição dos cumprimentos era sua maneira de também agradecer a parceria na tropeada.
Mas os invernos passaram num upa, o corpo dói muito, as cicatrizes da idade que o tempo cobra sem pena nem dó chegou cobrando seu destino. De um tempo pra cá que já não sai mais com a peonada, deixando aos mais novos esse afazer. Nem sabe quantos daqueles que partem parceirando os peões na jornada do dia que inicia são seus filhos de sangue, mas sabe que todos aprenderam a lida com seus ensinamentos, cosa de se passa de geração para geração daquilo que um dia também recebeu dos mais velhos.
Hoje, na sombra do cinamomo os dias são mais longos, calmos e tristes, e na tentativa de conseguir mais uns tempos de vida, deitado se mantém ao largo de quase todo dia, um pouco dormindo outro tanto fiscalizando quem sabe as travessuras dos mais novos, repreendendo num latido forçado seus erros e mais algum ensinamento deixando.
Lembra com muito gosto de quando ainda podia quebrar um osso de costela num repente, ou engolir por inteiro uma manta de gordura, que acima de matar sua fome tinha o significado de mostrar hierarquia e respeito aos mais novos. Sempre soube da sua importância no dia a dia do campo, por isso nunca deixou de retribuir a altura seu merecimento. Uma semana só, pelo que se lembra, foram os dias que não acompanhou a peonada, aquela víbora maldita quase o matou. Mas seu veneno não foi maior que sua vontade de viver e suportar a dor daquela coisa a percorrer suas entranhas. Logo já tava latindo junto aos cavalos, a princípio com dor, mas o tempo curou tudo e retornou a lida.
Como era matreiro e prevenido, até o lugar de sua última morada já tinha escolhido, vai ser ao lado do tumulo dos patrões velhos, que já se foram a um par de anos. Sempre dedicou seu respeito e amor para com eles, portanto quando partisse para a estância grande do céu seria ao lado deles que desejava estar ao iniciar a próxima jornada.
Mas enquanto esse dia não chegar vai ficando ali debaixo do cinamomo, ora dormindo ora acordado, no movimento dos olhos tenta cuidar a sua maneira todo o movimento, e quem sabe as vezes num levantar de orelhas a tentativa de ouvir mais algum som e avisar a chegada do intruso, pois sabia que mesmo velho e doente, no final de sua jornada ainda tinha algo a ensinar, a sua dedicação em ser útil, mesmo debaixo do cinamomo, seria para os mais jovens um exemplo a ser seguido.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

PREVENDO O FUTURO. PURA FICÇÃO CIENTÍFICA...

- Certo diálogo que acontecerá no futuro, mais precisamente no dia 02/01/2011 ás 11:00 hs num apartamento qualquer na cidade de São Bernardo na grande São Paulo:
- Marisa. Marisa. Marisaaaaa, vem aqui no quarto rápido. Rááááápido Marisa.
- Calma companheiro Amor, o que houve? Por que essa gritaria toda? Tava sonhando? Algum pesadelo com o FHC? Com o Serra?
- Pesadelo nada mulher, me durmi demais. Chama o Luiz Dulci, o Secretário Geral, preciso falar com ele agora. Diz pro companheiro que chame o Marco Aurélio urgente. Ondi tiver o homi que venha, preciso viajar, e tem que ser hoje ou amanhã. Não agüento mais ficar aqui no Brasil. Já faiz 6 dias que não viajo, é muito tempo, não agüento mais!!!
- Amor! Que ta acontecendo contigo? Te fez mal a cachaça de ontem? Ta te sentindo bem? Ta suando demais, devia tomá um banho fresquinho, faz bem pas idéia.
- Para com isso Marisa. Fica na tua, nunca falastes nada, num vai ser hoje diferente, companheira múmia. Nossa, que barulhão é esse? Que ta acontecendo aqui no Palácio da Alvorada? Algum protesto contra meu governo? Que barulho infernal, manda a guarda descer o cacete neste povo! To com dor de cabeça, uma ressaca das brabas. Devem ser capitalista selvagens querendo usurpar mais o sangue do povo. Ou os ruralistas, gigolôs de vacas querendo dinheiro mais barato. Já sei, são os bancários, preveni o Lázaro Brandão (presidente do Bradesco) e Olavo Setubal (Itaú) que isso ia acontecer. Tão querendo acabar comigo, tão ganhando muita grana e não tão dando um pouco pra eles porra. A gente cumbina uma coisa com eles e acabam fazendo da maneira deles. É só da um aumentinho mais no salário que eles calam a boca. Que mer.. inda falta tanto tempo pra copa, tenho que agüentar esse povo reclamando até 2014.
- Chama também o José Alencar, quero passar a presidência pra ele aqui mesmo, prefiro assim mesmo, no meu quarto, do que ir la no Planalto. Detesto aquele lugar, aquela mesa de trabalho, aquele silêncio. Nem um pagodinho posso tocar lá que essa imprensa marrom já vem pra cima de mim. Inda do um jeito nessa imprensa ou não me chamo Dr. Lulla da Silva. Não adianta me pedirem pra trabalhar, de jeito nenhum. Já coloquei um montão de ministro pra isso. Trabalho não é minha praia. Já basta não poder ir a todos os jogos do "Curinthian" que tanto gosto. Ficam esses carrapatos jornalistas me cuidando, nem canha mais posso tomar tranqüilo.
- Como não amor? Dormiu borracho ontem, não lembra?
- To falando beber em público, sua anta! Cala a boca e chama todo mundo. E que venham rápido. Quero ir pra Europa. To com vontade de comer aquelas comidas diferentes, beber vinho estrangeiro. Escutar aquelas línguas estrangeiras e faze de conta que entendo. Quero discursar bastante, quero reclamar dos banqueiros, das instituições financeiras, essas coisas. Faz tempos que não reclamo.
- Será que já tive em Monte Carlo? Não lembro. Devo ter ido sim. Marisa da uma olhada no bloquinho que ta no bolso das minhas calças, vê se tem Monte Carlo na lista das viagens que já fiz?
- Montes Claros, Minas Gerais? Nunca tivemos lá Amor companheiro.
- Que Montes Claros, Amor companheira! To falando de Monte Carlo, lá onde tem corrida de Fórmula 1, tem montão de barco grande e tem rei, rainha, príncipe, princesa, valetes de montão. Quero ir a Paris também, gosto muito, tem bastante sindicalista, ficam esse idiotas prestando atenção no que falo e me aplaudem muito... Isso mesmo, vou pra lá também.
- Marisa! Marisaaaaa! Porra, que ta fazendo aí me olhando com essa cara feia que Deus te deu? Aconteceu alguma coisa? Tá com uma cara estranha, to começando a ficar preocupado. Esse barulhão todo que não acaba ainda frente do Palácio.
- Não vai me dizer que os milicos tão tomando o poder de novo? Não fiz tanta cagada assim pra eles me demitirem. Será? É isso Marisa? Me conta a verdade?
- Amor companheiro Lulla, não ta lembrado de nada? Nadinha de nada mesmo?
- Desembucha mulher companheira. Que houve? Me conta.
- Companheiro amorzinho Lulla, deve estar com minésia alcoólica mesmo. Pela primeira vez na vida to vendo honestidade e preocupação em ti, companheiro. Preciso te dizer uma coisa muito importante tem que ser forte amor companheiro.
- Desembucha companheira mulher. To preocupado demais, acho que vou tomar um gole dessa branquinha que sobrou de ontem.
- Isso amor, bebe um gole, tens que ser forte. Meu companheiro de muitas viagens, passeios e vida boa, hoje é dia 02/01/2011, não lembra? Ontem de tarde passastes a “faxa” de Presidente pra outro. Não tá lembrado? Despois fomos prum churrasco na casa do Lullinha, tava até o Zezé di Camargo e o Luciano, o Netinho, tinha um montão de gente lá. Ficastes tomando umas branquinhas com o Zeca Pagodinho, te emborrachasse e te trouxemos pro nosso apartamento. Nós tamo aqui em São Bernardo, no “nosso” apartamento amor companheiro.
- Marisa, Marisa Leticia, ta querendo me dizer que não sou mais presidente? É isso? É ííííísso?
- Lulla! Lulla! Lulla! Lullaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!
- Meu Deus do céu que aconteceu com esse homi. Desmaiou. Que faço agora? Não tem ninguém mais por perto. Qual o número do SAMU?
- Reage companheiro amor, reage. Um dia nóis ainda vamu volta de novo....

Lá fora o barulho continua, enquanto dentro do apartamento só se houve o choro de Marisa Leticia, enquanto abana seu amor companheiro Lula a espera da ambulância.

ESTA NÃO É UMA HISTÓRIA VERÍDICA, É MERA FICÇÃO, OS NOMES AQUI USADOS FORAM ESCOLHIDOS ALEATÓRICAMENTE. MESMO QUE POSSAM SONHAR E DESEJAR QUE ISTO ACONTEÇA, ACREDITEM É FICÇÃO CIENTÍFICA MESMO...

Até a próxima...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Carta resposta ao nosso próximo governador..(enviada a Zero Hora)...

Caro Tarso, primeiramente um breve depoimento pessoal, não votei em nenhum candidato do PT nesta nem nas eleições anteriores. Muito pelo contrário, sempre fiz tudo que estava ao meu alcance para conquistar votos para o lado contrário ao de seu partido.
Sou otimista por natureza, mesmo na derrota tento encontrar motivos para crescer e aprender. Foi assim quando teu chefe maior galgou pela primeira vez a presidência do país, mesmo com a derrota do meu candidato na época, procurei encontrar motivos para valorizar sua vitória. Afinal, tratava-se de um líder sindical, operário de fábrica, homem do “povo”, que poderia com o respaldo de uma absoluta maioria da nação, somados aos seus projetos de acabar com a corrupção e valorizar o social, que tentei acreditar na certeza de que horizontes melhores poderiam vir pela frente. O que na realidade não se confirmou muito pelo contrário, sabemos muito bem disso, mas não vem ao caso nesta carta em especial.
O que me faz escrever esta, o “day after” da derrota de minha candidata ao governo do Estado, foi me deparar com sua matéria “GOVERNAR PARA TODOS CORTEJANDO O FUTURO”, uma “carta-testamento” que fizestes ao povo gaúcho na Zero Hora de hoje.
Como citei acima, sou otimista por natureza, e me vejo novamente tentando, na minha derrota, encontrar motivos para aprender e visualizar alguma luz no fim do túnel. Quero colocar aqui algumas palavras que nos apresentastes hoje como promessa para sua gestão:
- nossa conclusão apontou para a necessidade de promovermos uma profunda renovação da esquerda gaúcha, visando à conformação de um governo estável e com ampla capacidade de diálogo social.
- lastrear um programa que ofereça oportunidades para todos os que quiserem compartilhar um esforço de crescimento e modernização, em todos os ramos da nossa atividade produtiva.
- gerar riquezas e distribuir renda, compromisso com o crescimento e modernização das empresas, os investimentos para progredirem, gerando empregos e distribuição de renda
- ao executivo governar com legitimidade, respeitar a constituição.
Finalizando, no seu testamento-político para a nova gestão, convido o Rio Grande através de sua sociedade civil e partidos políticos, a iniciar uma experiência nova, baseada em valores que não desconhecem a contraposição de interesses (por vezes dura) entre os distintos grupos sociais que integram nossa sociedade profundamente desigual. Mas que pode buscar um terreno comum de dignificação da política e de um novo padrão de desenvolvimento, que possa melhorar o Estado, crescendo com segurança, distribuindo renda e abrindo oportunidades de uma vida melhor e mais estável para todos os gaúchos e gaúchas. (final de sua carta).

Caro governador, mais uma vez este otimista por natureza, se rende aos fatos, e tenta acreditar num bem maior, que é o bem do povo, da democracia, do emprego para todos oriundos de empresas fortes geradoras de riquezas para o Estado, da liberdade de imprensa, do cumprimento à Constituição e aos direito e deveres do cidadão.
Sua carta-testamento publicada no veículo de maior expressão no nosso Rio Grande me leva a acreditar numa mudança radical na postura de gestão de seu partido. Autorizo-me novamente a dar um crédito a este governo que se inicia, sem escudos e sem desconfianças, mas tão somente calcado no comprometimento que acabastes de atestar à sociedade gaúcha.
Finalizando, faço também desta minha carta-testamento, dou meu voto de confiança a sua gestão, retiro meus escudos frente aos conceitos filosófico-partidários, que tenho de seu partido, e desde já torço para que suas promessas se concretizem.
Mas, ficam aqui algumas considerações, recortei e guardei sua matéria na Zero Hora, estarei fiscalizando suas promessas e as cobrarei publicamente caso seja necessário. Acredite que acima de partidos políticos, ideologias ou pessoas, está o meu Rio Grande do Sul e não vou admitir que falsas promessas venham acompanhadas da involução social e produtiva do povo gaúcho.

sábado, 2 de outubro de 2010

É amanhã...

Amanhã é o dia em que o povo brasileiro vai às urnas escolherem “seus” candidatos.

“Alguns”, convictos, pela análise do histórico e convicções democráticas;
“Outros’, com a certeza, por serem filiados a partidos e votam por orientação;
Tem “os que” vão por protesto, nos “tiriricas” da vida, amebas incapaz de raciocínio a médio e longo prazo;
E “a grande maioria”, ignorantes, desinformados ou comprometidos, induzidos por falsas propagandas embarcam na esteira populista, acreditando que as bolsas-esmolas aumentarão e um futuro sem trabalho e responsabilidades os esperam.

A data que deveria ser comemorado como trunfo a democracia, demonstração de soberania, educação-democrática e luta por futuro melhor, acaba sendo um jogo de cartas marcadas. As grandes maiorias dos eleitos serão meros “bobos da corte”, a exemplo desses que atualmente lá estão, irão somente para engordar seus patrimônios e obedecer ao OGRO chefe.
O pior de tudo, para nós que utilizamos um pouco da massa cinzenta e o dever do acesso a informação, desprovidos de interesses pessoais, é não visualizar horizontes azuis pela frente. A prática oficializada da corrupção-institucionalizada neste país deixará suas raízes por longas décadas.
Haveremos um dia (eu já terei sido devorado pelos vermes), não consigo imaginar quando, de injetar doses maciças e cavalares de educação ao povo, para quem sabe consigamos nos orgulhar de possuirmos representantes comprometidos com o desenvolvimento do país.
Óbvio que não estarei presente neste dia, pois essas raízes cancerígenas são imensas e grossas, á exemplo das do Umbú, quando plantado próximo da nossa casa, ou cortamos as suas raízes ou elas colocam abaixo tudo.
A esperança é a última que morre, afinal, é ela que nos mantém vivos.
Até a próxima...