sábado, 18 de junho de 2011

Cavalo...

Zaino, tordilho, baio, picasso,mouro, alazão, alto, petiço, corredor, troncudo, de tantos outros pêlos, tamanhos, especialização e beleza...
Querido por uns, machucados por outros, continuas sendo o mais belo animal da natureza.
Tens por cama a flexilha e pro carona o infinito.
Por sina nascer livre, viver servindo e na morte pouca lembrança de teu ajutório.
Tua imagem na chegada da lida, narinas abertas, pêlos molhados, respiração ofegante, são teus sinais da dedicação, do teu destino, e da força de quem é duro na queda e servidor fiel.
Muita coisa no teu exterior nos faz bem a nosso interior.
Reconheces nossa fraqueza e confiança, alegria ou tristeza, e a tua maneira nos conforta com tua imponência e determinação.
Tenho dúvidas se Deus te deu a sina certa, se não merecias mais liberdade e paz!
Mas o reconhecimento de que és belo, forte e determinado me responde a dúvida: “a dedicação de tua vida a lida,me mostra que o destino não esta no tipo de trabalho que fazes mas na determinação com que te dedicas a ele sem reclamar nem descansar”.

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