No ranger das rodas, em música, companheira de jornada,
Cortando
estrada, sem pressa, num rumo sem hora prevista,
Tal
qual o pensamento, sem devaneio, em busca da paz perdida.
Busca o
lugar antes conhecido, bem quisto e calmo,
E na ânsia
do encontro com a tranquilidade dantes,
Atropela
a jornada, confunde o caminho, muda o rumo.
Quisera
ele não ser tão leve, para resistir o vento,
Não estar
tão fraco, e desviar os atalhos,
Tão cansado
a perceber os buracos.
Com
isso, quem sabe, pensa o Carreteiro,
Após o "topo" mais alto,
No
repontar da coxilha íngreme,
O sonho vire real, sem culpas nem
atropelos.
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