quinta-feira, 24 de março de 2011

Mais um dia de vida, graças a Deus...

Mais um dia de vida, graças a Deus.
Saúde razoável, a pressão um pouco acima do normal, diga-se de passagem, está assim nos últimos cinco anos me obrigando a tomar uma pílula todo dia.
Muito trabalho, muita coisa á resolver com pouco tempo e saco para me dedicar a eles.
Sobrepeso, e uma imensa dificuldade para eliminar o “sobre”,
Muitos cabelos brancos, talvez fosse melhor dizer, alguns cabelos pretos ainda, e nas laterais para que outros os vejam.
Uma hérnia de disco tipo casamento antigo, até que a morte os separe, e exibida como ela só, o dia inteiro se mostrando.
Miopia galopante e desenfreada, mas neste caso tenho minhas defesas, cinco pares de óculos estrategicamente colocados raramente me deixam na mão, salvo as inúmeras vezes em que realmente é vital tê-los ao meu alcance e não estão.
Cada vez mais sinais aparentes de esquecimentos, seria Alzheimer? Acho que não, no máximo médios sinais de senilidade. Que tava escrevendo mesmo?
Aumento progressivo, mas lento de atitudes ranzinzas, pelo menos é o que ouço me dizerem, mas não noto nem acredito muito. Poucas coisas me irritam, como o latido do cachorro do vizinho, as pessoas falando alto, o som do rádio, as pessoas explicando muito um assunto quando podem resumir em poucas palavras, novela, sopa, jornal nacional com seus dramas, o governo, os políticos, criança chorando, o grêmio, o Pt, os empregados rurais, as leis trabalhistas, viajar de carro, cerveja quente, ginástica, ônibus, buzina, sinaleira, cheiro forte de perfume, gente gripada, sinusite, e mais algumas centenas de pequenas coisas, nada alarmante e que mereça preocupação.
Pequenos e constantes gemidos ao levantar ou deitar, ainda não consegui diagnosticar o porquê desses sons todos. Uns, quando apresso o passo sei que vêm do joelho, outros, quando levanto sei que vem da lombar, até um, quando mexo o braço esquerdo rapidamente sei que vem do ombro, mas têm diversos que nem imagino suas origens.
Apesar dessas pequenas e irrelevantes coisas, o importante é que to vivo para curtir mais um dia de vida, curtir minha família, minha mulher, meus filhos, até a primeira neta, a Ana Luiza vem a caminho para me abençoar, e saber que a ausência de regras, é uma regra que depende do bom senso. Por isso que luto pelas coisas que acredito e isso não me faz um tolo, seria sim um se mentisse ou omitisse as coisa que defendo.
Para finalizar, pois já estou ficando de saco cheio, ranzinza e esquecendo por que to escrevendo esse texto, coloco aqui uma frase, não sei o autor, mas seja lá de quem for eu concordo, “DE TUDO, O QUE FICA É O SEU NOME, E AS LEMBRANÇAS DE SUAS AÇÕES”. Amem.
Até o próximo...

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