sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Fim da fase política... no stress...

Cansei de escrever sobre política, não tem mais graça, é jogar as palavras ao vento, não chegarão a lugar nenhum. Como diz o Nego Mário: “por mais que uma árvore cresça, jamais conseguirá atingir metade de seu tamanho aproximado”. As vezes que perguntei a ele sobre o significado desse dito, os minutos que levou a explicar, foram muito mais inexplicáveis de que o próprio. Mas, de repente seja a explicação certa para o cenário político atual da Ilha.
Portanto não deixarei que minha impotência e indignação contra toda essa sujeira existente no cenário me estressem e angustiem mais. No início foi por ironia e deboche que escrevia, depois passou para indignação e preocupação, seguiu-se o pavor e o desespero do continuísmo, e agora, sabedor que as coisas na Ilha não vão mudar, e terei de conviver com esta involução social democrática que esta em curso, desisti. Tentarei não escrever mais sobre essa corja de ladrões, corruptos que comandam a Ilha, incapazes de ter a mínima sensibilidade com o sofrimento do povo e o desinteresse pela mudança, somente o benefício próprio conduz suas trajetórias.
Que posso fazer se os hospitais não possuem leitos enquanto eles aumentam seus próprios salários?
Que posso fazer contra as propinas que ganham enquanto temos que pagar cada vez mais impostos para sustentar essa pratica oficializada?
Que posso fazer contra o retrocesso democrático, contra o renascimento da besta socialista-comunista, se o povão esta feliz com copa do mundo, olimpíadas e as esmolas mensais que ganham, as famosas bolsas-ignorâncias?
Que posso fazer se querem eleger para o cargo de PRESIDENTE DA ILHA uma pessoa com o currículo que possui (ou não possui), se assisto pela janela uma pequena multidão entregando panfletos e gritando seu nome em troca de R$ 10,00/dia, sem saber que fazem parte de uma imensa legião de desempregados, sem direitos, deveres nem futuro?
Que posso fazer? Que posso fazer? Que posso fazer?.....
Vou tentar escrever somente coisas boas e divertidas, até palhaçadas também virão, mesmo sabendo que neste ramo, serei induzido a colocá-los no texto, pois são ótimos protagonistas. Tenho certeza que conseguirei mudar o rumo da prosa, pois tenho força de vontade e o Ministério da Saúde adverte: coisa podre, estragada faz mal a saúde. Então vou me cuidar.
Até adianto aqui o próximo tema, trata-se do dia a dia da família do Nego Mário, pois semana passada estive com ele no hospital, e algumas passagens divertidas me contou, relembrando os tempos, segundo suas palavras, era irracional e ainda convivia com eles. Pois no momento em que racionalizou, caiu no mundo a andarilhar pelas estradas sem rumo.
Até a próxima...

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